Brincar é sinônimo de diversão? Sim, mas brincar não é só isso. Talvez você não saiba, mas por trás de um jogo, de uma atividade, de um pega-pega tem muito mais do que diversão. Estimular o brincar é essencial para que a criança possa se desenvolver melhor.
Neste mês de maio comemoramos a Semana Mundial do Brincar, iniciativa criada para celebrar o brincar livre como um meio que incentiva o desenvolvimento das crianças e as permite vivenciar sua criatividade e imaginação.
O brincar que abraça a diferença. Esse foi o tema escolhido neste ano, levantando a bandeira da diversidade.
Semana do Brincar na Estação Criança
A Semana do Brincar na Estação Criança foi muito especial, com muitas brincadeiras, trocas de brinquedos e confecção de jogos de sucata. "Como a chuva não deu muita trégua nos últimos dias, as professoras acabaram criando brincadeiras e atividades diferentes, para brincar dentro da sala de aula, e as crianças gostaram muito de criar os seus próprios jogos para depois jogar com os colegas e também levar pra casa para jogar com os pais". destacou a Diretora da escola, Janaina Del Pino.
A Estação Criança entende a importância do brincar, e por isso ele está presente na escola, não só na semana do brincar, mas durante todo o ano, inclusive no período de férias, quando são realizadas brincadeiras diferentes, como banho de mangueira, entre outras com água, para amenizar o calor do verão.
Por que brincar é tão essencial?
Para destacar ainda mais a importância do brincar, relacionamos abaixo alguns motivos que tornam o brincar tão necessário e essencial:
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Combate a obesidade, o sedentarismo e desenvolve a motricidade. Não precisa dizer muito. Meia hora de pega-pega e amarelinha consome, respectivamente, 224 e 135 calorias.
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Promove o autoconhecimento corporal. Correr, pular, cair, levantar… Ações que auxiliam a criança a se perceber e conhecer seus limites e potenciais.
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Estimula competências socioemocionais. A brincadeira é uma necessidade biológica que ajuda a moldar o cérebro e que, nos diversos contextos, fortalece as relações socioafetivas, explorando aspectos como autocontrole, cooperação e negociação.
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Gera resiliência. Esta é uma das mais importantes habilidades para se viver. A frustração de perder um jogo ou de o colega não querer brincar do jeito proposto pela criança irá ajudá-la a se adaptar a uma realidade inesperada, administrando melhor as decepções.
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Ensina o respeito ao outro. A criança aprende a ouvir, a relacionar-se, aceitando as diferenças.
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Desenvolve a atenção e o autocontrole. Montar um quebra-cabeça ou empilhar blocos é um desafio que, a cada vez, será melhor resolvido. Esse aprendizado é uma ferramenta para superar vários desafios na vida.
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Acaba com o tédio e a tristeza. Brincar dá prazer. Quantas vezes ouvimos pais falarem que a criança estava triste, chorando. Foi só começar a brincar que tudo ficou melhor. Isso significa que o brincar fortalece a saúde emocional.
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Incentiva o trabalho em equipe. Os jogos e brincadeiras coletivos são verdadeiras escolas de convivência, cooperação, respeito, trocas, limites, essenciais à vida e ao mundo do trabalho.
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Estimula o raciocínio estratégico. Jogos com regras criam impasses que são vencidos por meio da análise, da argumentação, do momento certo de agir, da avaliação do resultado. Os erros servirão como ponto de partida para novos acertos.
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Promove a criatividade e a imaginação. Baldes, potes, caixas nas mãos de uma criança se transformam em robôs, aviões, pessoas, casas. Por isso, estimular a criatividade com objetos simples traz mais ganhos à criança do que com brinquedos prontos e caros.
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Estabelece regras e limites. A criança aprende a respeitar o espaço e o limite do outro, lidando com regras, questionando-as para entendê-las ou para sugerir mudanças, postura essencial para viver pro ativamente na sociedade.
Fonte: EBC