Quem tem filhos sabe o quanto é necessário ter paciência diante da birra dos filhos. Colocar limites não é uma coisa fácil. Saber lidar com a mudança de comportamento na transição entre uma fase e outra exige uma postura flexível dos pais. Porém, nem sempre é fácil acompanhar as demandas de uma criança em desenvolvimento. Muitos pais chegam ao seu limite na hora de educar os filhos, mas saiba que é possível, sim, dar limites sem precisar ficar gritando com as crianças, até porque gritos não resolvem nada. Listamos abaixo cinco passos que irão ajudar os papais nesse processo.
1. Se informe sobre cada idade
Para educar é essencial que você compreenda as capacidades e limitações dos seus pequenos de acordo com a idade. Muitos de nós não compreendemos o que deve ser esperado da criança e o que exatamente eles compreendem sobre nossas interações. Por isso é muito importante que os pais busquem informações sobre o desenvolvimento para diminuir as falhas na comunicação.
2. Antes de tudo, respire
Antes de agir, antes de tomar qualquer atitude, RESPIRE. Somos treinados para a maternagem e paternagem reativa, o que causa grandes danos para o relacionamento em família. Algumas vezes, antes mesmo da criança cometer o ato, já estamos gritando para antecipar o “mau comportamento”. Você já imaginou se todos os seus relacionamentos fossem assim? É importantíssimo se dar o direito de parar para respirar por no mínimo três segundos antes de interagir.
3. Explique de forma resumida
É muito importante explicar as coisas para as crianças, porém observo pais que passam horas explicando, sem se posicionar, até que finalmente são levados ao limite e começam a gritar com a criança. É importante lembrar que os pequenos têm um prazo curto de atenção e que se durante sua explicação eles continuam o comportamento desafiador isso significa que você está falando demais. Seja objetivo, explique sua posição de forma clara e calma.
Por exemplo: “Você está jogando os brinquedos, pois está bravo. Eu entendo! Mas por favor, eu preciso que você pare senão eles vão quebrar.” Se a criança não parar, “Bom, pelo jeito você está com dificuldades de ouvir o pedido do papai, então eu vou guardar os brinquedos para te ajudar a se acalmar e depois voltamos para esta atividade. Com licença, por favor. Obrigada.”
4. Vá para a ação além das palavras
Grande parte da razão dos nossos gritos é a falta de iniciativa da nossa parte. Crianças precisam de ações para compreender suas limitações. Se você está gritando demais esse é um sinal de que você precisa trabalhar com urgência as suas atitudes, pois o que está sendo dito não está sendo seguido de uma ação que transmite o significado das suas palavras. E isso é importante para os pequenos entendam o que você quer dizer.
5. Crie um relacionamento de empatia e confiança
É impossível educar sem empatia e confiança. É essencial que estes sentimentos sejam nutridos durante todas as interações entre criança e os pais. Lembre-se que tanto você quanto seu pequeno estão dando o seu melhor naquele momento e que nada disso é proposital, pois eles estão apenas conhecendo o mundo ao seu redor e como se portar. Acredite que com ternura e dedicação eles sejam capazes de ter comportamentos positivos.
Com informações da consultora familiar Mariana Zanotto Alves.
Fonte: Donna/Gaúcha-ZH