Quando nascem, os bebês já começam a se comunicar com o mundo por meios de sons, mas é só por volta de 18 meses que, geralmente, começam a surgir as primeiras palavrinhas. Para a maioria dos bebês a aquisição dos fonemas ocorre de acordo com o grau de dificuldade de articulação, mas isso depende muito de bebê para bebê. Cada um tem o seu próprio tempo de amadurecimento e o modelo e referência de vida que possuem também interfere bastante.
De um modo geral, com um aninho e meio o bebê começa a reproduzir os sons de “b” e “m”; com 2 anos “p”, “t”, “d” e “n”; com 2 anos e meio já surgem o “k”, “g” e “n”; aos 3 anos o “f”, “v”, “s” e “z”; aos 3 anos e meio vem o som de “x” ou “ch” e “j” e aos 4 aninhos eles já começam a pronunciar os mais difíceis: l, lh, rr, r, s e encontros consonantais.
Até que a criança aprimore a habilidade da fala vão surgir várias confusões e trocas, aquelas que muitas vezes os adultos acham até engraçadas, que são normais para a idade.
Mesmo assim, muitos pais e mães têm dúvidas se as trocas estão dentro da normalidade para a idade e quais são as mais comuns.
É muito comum as crianças trocarem o “f” pelo “v”, então vaca vira faca; o “p” pelo “b”; “t” por “d”; “x” e “j” por “s” e “z” então sapo vira xapo e vice-versa. Muitas vezes os pequenos reduzem as sílabas para facilitar o pronunciamento da palavra e aí sapato vira pato ou também substituem os sons de “l” ou “r” por “i”. Para ir corrigindo aos poucos é importante os pais repetirem a palavra da maneira correta, bem claramente. Dessa forma eles vão aprendendo qual é o modelo certo.
Lembrando que aos 4 anos, geralmente, os pequenos já estão falando claramente quase todos os sons, formulam frases completas e já conversam normalmente. Se você observar que ainda acontecem muitas trocas ou que existe uma dificuldade muito grande em emitir alguns sons, o ideal é procurar uma ajuda profissional qualificada para avaliar e entender o que está acontecendo.
Fonte: Leiturinha